8 de março de 2008

para S.P.

Estou imóvel a observar-te.
Sorris de uma forma tão pura e tranquila.
Junto de ti sinto a paz.
És aquilo de mais importante aconteceu em mim.
Perdoa-me se não te consegui ajudar.
Algo de mim morreu. Contigo. Foi a alegria talvez...
Ou o ingrediente para a fazer, quem sabe...

Invejo-te.
Fizeste-me descobrir que sou Humana, mas odeio o porquê de tal ter acontecido.

Perdoa-me se por momentos me sinto grata a algo por não ter estado contigo no fim, quando precisaste de mim, pois se assim fosse, teria sido o meu fim também.
Fim esse que desejo vezes sem conta, por vezes.
Tudo o que eu mais quero é permanecer eternamente ligada a ti.
Envia-me um sinal.
Diz-me que estás bem.

No fundo, sinto que estás bem, onde quer que estejas, e mesmo que um universo seja a distância que nos separa, estarás sempre, mas sempre ciente, que te quero aqui.
De onde nunca deverias ter saído.
A culpa não foi tua.
Eras um ser frágil e poluto, mas mesmo assim não te pouparam.
Desculpa-me. Perdoa-me.
Por não ter estado em ti, como tu estás em mim.
Desculpa-me e perdoa-me.
Se às vezes sinto que és imensamente grande e indispensável para mim e por isso não descansas em paz.
Desculpa-me. Perdoa-me.

descansa em PAZ,
na tranquilidade do PARAÍSO,
na viagem da ETERNIDADE.

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