Pelas ruas sem parar, olhando para trás,
Alguém não sabe distinguir os olhares cruzados,
Momento de escolha, enquanto o cansaço já molha,
Ainda há caminhos a descobrir?
Entre o sorriso e o beijo,
Há uma vida que se cria, visão muito além da magia,
Tempos de espera e de incertezas,
Sonhos e pesadelos, enquanto a noite passa a dia,
Aperta o casaco, protege-te do frio, enquanto o tempo voa,
O mundo está próximo do incerto,
Corre e grita por aquilo que um dia acreditaste,
Talvez voltes a acreditar,
Que vale a pena procurar a descoberta,
Sair do escuro, trancar as portas dos pesadelos,
Lá se foi o respeito, quando as memórias voltaram,
E recordam o que havia sido trancado e enterrado…
Que porcaria, frustrados existem e estragam vidas!
Digam me porque precisam eles de existir?
Qual é o poder nas suas consciências nos seus actos?
E assim foi alterada a definição de quem sou eu…
Diz a verdade, e talvez te perdoe!