Toda a vida inteiramente num presente,
Observa o mundo enquanto passas na caravana da tua existência,
Sentada na cátedra do luar,
Vacuidade da reflexo além da imaginação,
Enquanto as pétalas de escol se aferrolham entre si,
Camuflando o seu âmago capital,
E o tempo voa agora em sentido contrário
Funciona como a memória, do presente ao vivido,
Do adormecer ao acordar, da digestão à mastigação,
Mas que criações de pensamentos ausentes de verdade!
Não podes parar este comboio! Acabou a repressão…
Ao fundo a jovem surda e muda de visão,
E naquelas costas verás as cicatrizes
Despidas de preconceitos, ou aparente ausência deles!
Não da paixão, mas partidas do rio das desilusões,
E uma e outra histórias se forjam, resguardos intelectuais,
Pobre miserável, cessou de tormentos,
Á escura, junto ao interruptor, sintoma do verídico choro…
Tenta respirar profundo, De olhos fechados,
Não és o único com quem gastei segundos de tempo,
Tempos de chatices e encanto restantes,
Em redor, desgraças e excessos, loucuras e amarguras!
Desgraças que me arranhas os objectivos, criando novos fins.
É apenas mais um miúdo, atingido na cabeça,
No meio da confusão consumada pelos púberes,
Que não são mais que vultos,
Pois não merecem de homens serem chamados!
O sonho de voar sem assas…
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