1 de dezembro de 2009

Toda a Vida...!


Toda a vida inteiramente num presente,

Observa o mundo enquanto passas na caravana da tua existência,

Sentada na cátedra do luar,

Vacuidade da reflexo além da imaginação,

Enquanto as pétalas de escol se aferrolham entre si,

Camuflando o seu âmago capital,

E o tempo voa agora em sentido contrário

Funciona como a memória, do presente ao vivido,

Do adormecer ao acordar, da digestão à mastigação,

Mas que criações de pensamentos ausentes de verdade!

Não podes parar este comboio! Acabou a repressão…

Ao fundo a jovem surda e muda de visão,

E naquelas costas verás as cicatrizes

Despidas de preconceitos, ou aparente ausência deles!

Não da paixão, mas partidas do rio das desilusões,

E uma e outra histórias se forjam, resguardos intelectuais,

Pobre miserável, cessou de tormentos,

Á escura, junto ao interruptor, sintoma do verídico choro…

Tenta respirar profundo, De olhos fechados,

Não és o único com quem gastei segundos de tempo,

Tempos de chatices e encanto restantes,

Em redor, desgraças e excessos, loucuras e amarguras!

Desgraças que me arranhas os objectivos, criando novos fins.

É apenas mais um miúdo, atingido na cabeça,

No meio da confusão consumada pelos púberes,

Que não são mais que vultos,

Pois não merecem de homens serem chamados!

O sonho de voar sem assas…


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sejam felizes! ;)