24 de maio de 2010


Arranha-me a pele, arranca me o rosto,
Cospe todo esse fogo, entranho ou morto.
Basta desta espera, vem aí a geração da perdição
Talvez seja tarde, tanto me faz!
Não há segredos, muito menos medos…
Bicada ausente de luz,
Águia cega planeia para o abismo, do mundo misto…
Animal, humano, selvagem, sem qualquer mero potencial acto de engano!
Mas que é isto? Teus lábios secos de compreensão…
Escuridão, tela vazia sem desenho ou expressão!
Mundo abismo salta, corre, escorrega e morre!
Braços abertos, abraço ou insatisfação,
Vai-te embora, estás a mais aqui!
Aqui ou ali, é tudo para ti…
Perto de tudo, ausente de todos,
Nas veias já correm, pensamentos que morrem,
Vidas sumidas, jamais esquecidas!
Ruas repletas de vidas errantes,
Tanto faz, acreditar ou rir, das vezes que mentes,
Da tua boca, sai beijo e mentira,
A verdade, é aquela que demora,
O tempo esta á espera de ti…
O tempo não existe, gira e re-gira,
Continuo ou interpolado,
Ausente de qualquer rima, ou mania,
Agressão visual… é a tua presença demente!
Certos projectos ofuscam demais,
Ofensas, defesas, é tudo a mais,
Não posso estar triste, Deixo tudo para trás!
Amantes, viajantes, neve que salta e ressalta.
Resposta ou aposta, De qualquer amostra,
Ao Domingo ou à semana,
Qualquer mentalidade burla.
Pensamento excessivo,
Tudo o que resta, é um mero,
Pensamento humano,
Num Silêncio Humano….

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